A chuva chove mansamente ... Que abandono!
A chuva é a música de um poema de Verlaine ...
E vem-me o sonho de uma véspera solene, em certo paço, já sem data e já sem dono ... Véspera triste como a noite, que envenene A alma, evocando coisas líricas de outono ... Num velho paço, muito longe, em terra estranha, Com muita névoa pelos ombros da montanha .
Passo de imensos corredores espectrais, onde murmurem velhos órgãos árias mortas, Enquanto o vento, estrepitando pelas portas, Revira in-fólios, cancioneiros e missais ...

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