sábado, 29 de junho de 2013

Lei do Caminhão de Lixo...

Um dia peguei um táxi para o aeroporto e estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.
         O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
         O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente, mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. Ele o fez de maneira bastante amigável.
         Indignado lhe perguntei: "Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!”.
         Foi neste momento que o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo de   "A Lei do Caminhão de Lixo.”.
         Ele me disse: "Muitas pessoas são como caminhões de lixo, pois andam por aí  cheias de frustrações, de raiva, traumas e de desapontamentos. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não se pode tomar isso pessoalmente, pois não são problemas nossos!”.
         E continuou. “você deve apenas sorrir, acenar, desejar-lhes o bem, e ir em frente”. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas. Fique tranquilo, respire fundo e DEIXE O LIXEIRO PASSAR...
         O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões descarregarem o lixo sobre elas. A vida é muito curta e o lixo dos outros é pesado demais para transportarmos. Limpe-se sempre dos sentimentos ruins, dos aborrecimentos no trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações, para não acumular LIXO sobre você.

         Ame as pessoas que te tratam bem e trate bem as que não o fazem, porque a vida é 10% o que você faz dela e 90% a maneira como você a recebe.  
                                                                               ( Autor desconhecido)

O que foi que o mendigo disse?


Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros. Provérbios 24:6

Estava triste, desmotivado.
Sua mulher havia deixado de amá-lo.
Levantou da cama e vestiu-se naquela manhã de domingo.
Sem nada para fazer, saiu de casa e andou sem rumo.

Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender...

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.
2. As pessoas que querem compartilhar as visões
 religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante-se e dance.
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".
8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.   


                                                                                (Luís Fernando Veríssimo)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Pessoa Sensível...



Nenhum de nós pode escolher as coisas que nos acontecem, algumas boas, outras más. Mas todos podem escolher nossa resposta às coisas que nos acontecem. Você não é prisioneiro das reações. Algumas pessoas dizem “que são muito sensíveis”, que se magoam facilmente, que se decepcionam com amigos, colegas e família e com aquilo que outros dizem ou fazem. Tais pessoas, que se dizem "muito sensíveis" na verdade não têm muita sensibilidade. Pessoas sensíveis - por definição - são capazes de obter uma gama maior de informações sensoriais e emocionais vindas de outros e, portanto, geralmente são muito mais compreensivas calmas e raramente se desapontam com os comportamentos alheios, exatamente porque sua sensibilidade aguçada mostra mais do que as aparências, evitando que se desapontem. Além disso, pessoas sensíveis jamais dizem que são sensíveis.  Então o que são aquelas pessoas que a todo o momento se definem como sensíveis, que ficam deprimidas por razões aparentemente pequenas e cujos dias são destruídos por uma advertência do chefe, por uma crítica dos colegas, por uma frase mal construída de um membro da família? 
Elas não são sensíveis?

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Meu pai e a carroça...

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:
    - Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
    Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi: 
 - Estou ouvindo um barulho de carroça.
 - Isso mesmo, e de uma carroça vazia...
    Perguntei-lhe, então:
    - Como o senhor sabe que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
    - Ora - respondeu ele - é muito fácil saber se uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz.
    Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, tratando o próximo com grossura, prepotente, interrompendo a conversa dos outros ou querendo demonstrar que é a dona da verdade, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai, dizendo: "Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz...”.
                                                                                                 ( Autor: Desconhecido)

 Reflita sobre isso... A boca fala daquilo que o coração está cheio. Mateus 15:18

TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA...


Sorrir faz bem
Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser aprendi no jardim de infância. 
A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.
Estas são as coisas que aprendi:

Vida...


"O julgamento é feio - ele fere as pessoas. Por um lado, você vai machucando, ferindo-as; e por outro lado, você quer o amor delas, seu respeito. Isso é impossível. Ame-as, aceite-as e, talvez, seu amor e respeito possam ajudá-las a mudar muitas de suas fraquezas, muitas de suas falhas - porque o amor lhes dará uma nova energia, um novo significado, uma nova força. O amor lhes dará novas raízes para se erguerem contra os ventos fortes, um sol quente, a chuva forte."

A GENTE SE ACOSTUMA...



                                                                                 
Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo à luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece-se da amplidão. A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E, a saber, que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Acostuma-se a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto. A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um sentimento ali, uma revolta lá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado. A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Acostuma-se para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma. 
                                                                                              (Marina Colassanti)


DEUS E A BELEZA...

A tenda do Mestre Benjamim estava cheia. Uma velhinha de voz trêmula pele cheia de rugas lhe pediu: Mestre, fale-nos sobre Deus... “
Mestre Benjamim fez silêncio. Olhou para o vazio. Vagarosamente um sorriso foi-se abrindo. 

“Quantas pessoas aqui, na minha tenda, estão pensando no ar? Por favor, levantem uma mão...” 
Ninguém levantou a mão. 
“Ninguém levantou a mão... Ninguém está pensando no ar. Ninguém sabe direito o que é o ar. E, no entanto, todos nós o estamos respirando. O ar é a nossa vida e não precisamos pensar nele nem dizer o seu nome para que ele nos dê vida. Mas o homem que se afoga no fundo das águas só pensa no ar. Deus é assim. Não é preciso pensar nele e pronunciar o seu nome. Ao contrário, quando se pensa nele o tempo todo é porque está se afogando... 
 “Que desejamos para os nossos filhos? Que eles sejam felizes. Sorrimos ao vê-los por aí a correr, a pular, a cantar, a brincar, pensando nas coisas de criança. Mas enquanto brincam e riem eles não pensam em nós. Se um filho ao se levantar viesse até você e o elogiasse, e agradecesse porque você lhe deu a vida e jurasse amor para sempre, e fizesse a mesma coisa na hora do almoço, e repetisse os mesmos gestos e palavras ao meio da tarde, e de noite fizesse tudo de novo, suspeitaríamos de que alguma coisa não está bem. O que desejamos é que eles gozem a vida sem pensar em nós. Quem pensa demais e fala demais sobre Deus é porque não o está respirando. 
Fez-se silêncio. Foi quando uma lufada de vento entrou pela tenda, fazendo balançar a lâmpada de óleo que pendia do teto. 
“ Deus é como o vento. Sentimos na pele quando ele passa, ouvimos a sua música nas folhas das árvores e o seu assobio nas gretas das portas. Mas não sabemos de onde vem nem para onde vai. Na flauta o vento se transforma em melodia. Mas não é possível engarrafá-lo. Mas as religiões tentam engarrafá-lo em lugares fechados a que eles dão o nome de “casa de Deus”. Mas se Deus mora numa casa estará ele ausente do resto do mundo? Vento engarrafado não sopra...” 
Ouviu-se então o pio distante de uma coruja. 
“Deus é como um pássaro encantado que nunca se vê. Só se ouve o seu canto...” “Deus é uma suspeita do nosso coração de que o universo tem um coração que pulsa como o nosso. Suspeita... Nenhuma certeza. Deus nos deu asas. Mas as religiões inventaram gaiolas. 
Tudo o que vive é pulsação do sagrado. As aves dos céus, os lírios dos campos... Até o mais insignificante grilo, no seu cricri rítmico, é uma música do Grande Mistério. 
É preciso esquecer os nomes de Deus que as religiões inventaram para encontrá-lo sem nome no assombro da vida. 
Não precisamos dizer o nome “rosa” para sentir o seu perfume. 
”Não precisamos dizer o nome “mel” para sentir a sua doçura.
“Muitas pessoas que jamais pronunciam o nome de Deus o conhecem como reverência pela vida”.
“Há pessoas que se sentem religiosas por acreditar em Deus. De que vale isso? Os demônios também acreditam e estremecem ao ouvir o seu nome (Tiago 2.19). “A pergunta não deveria ser” Você acredita em Deus? Mas ‘Você se comove com a beleza? Deus nunca foi visto por ninguém. Ele se mostra na experiência da beleza.
 “Os homens religiosos procuram Deus no invisível e no mundo após a morte”. Quando alguém morre, eles repetem como consolo: ’Deus o levou para si’. Então, enquanto vivo, ele estava distante de Deus? Deus é Deus dos mortos ou Deus dos vivos? Deus não mora no mundo, passeia pelo jardim. Deus é beleza. E se ele ama o que é feio é só para torná-lo belo... Por isso ele ama os desertos: porque neles se escondem as fontes...
“Quer ver Deus”? Veja a beleza do sol que se põe, sem pensar em Deus.
“Quer ouvir Deus? Entregue-se à beleza da música, sem pensar em Deus.
“Quer sentir o cheiro de Deus? Respire fundo o cheiro do jasmim, sem pensar em Deus.
Quer saber como é o coração de Deus? Empurre uma criança num balanço, porque Deus tem um coração de criança, sem pensar em Deus.
 “Há beleza demais no universo. Mas o tempo vai nos roubando as coisas que amamos. Vai-se o arbusto, vai-se a montanha. Vão-se os riachos cristalinos, vão-se as pessoas amadas, vamos nós... O tempo é um monstro que devora os seus filhos. fica a saudade. Saudade é a presença da ausência das coisas que amamos e nos foram roubadas pelo tempo. Quando se pronuncia o nome sagrado está-se afirmando que a beleza amada não está perdida no passado. Está escrito num poema sagrado:” Lança o teu pão sobre as águas porque depois de muitos dias o encontrarás (Eclesiastes 11.1). As águas dos rios são circulares, o tempo é circular, o que foi perdido volta, um eterno retorno...Deus existe para nos curar da saudade...
“Eu gostaria de dar um conselho ‘ não sejam curiosos a respeito de Deus, pois eu sou curioso sobre todas as coisas e não sou curioso a respeito de Deus. Não há palavra capaz de dizer quando eu me sinto em paz perante Deus e a morte. Escuto e vejo Deus em todos os objetos, embora de Deus eu não entenda nem um pouquinho... Eu vejo Deus em cada uma das 24 horas e em cada instante de cada uma delas, nos rostos dos homens e das mulheres eu vejo Deus... ’(Walt Whitman)’Sejamos simples e calmos como os regatos e as árvores e Deus amar-nos-á fazendo de nós belos como as árvores e os regatos, e dar-nos-á verdor na sua primavera e um rio aonde ir ter quando acabemos’(Alberto Caeiro).”
Ouvidas essas palavras, a velhinha sorriu para o Mestre Benjamin e fez um gesto com a sua mão, abençoando-o.
                                                                                                                                     (Rubem Alves)

terça-feira, 11 de junho de 2013

Atividade 2.1 Proinfo




Conhecendo os portais.  




Sobre o Site Portal do Professor: É muito bom para conhecer os cursos que são oferecidos, as sugestões de aulas que auxiliam no planejamento, conhecimentos gerais que chamam a atenção motivando a buscar mais possibilidades   de aprendizagem.    Buscar exemplos de projetos, sugestões de atividades, ferramentas como vídeos que ajudam na elaboração das atividades em sala como no Portal MSN, conhecer novo sites educacionais como o Laifi  que auxilia nas atividades de geografia além do Google Earth.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Atividade 1.6 Proinfo

Conto: A Partida de Osman Lins



 ROTEIRO

Nome do cursista: Lucineide de Oliveira Lima e Rozenilda de Fátima Maciel Assunção
             

          Projeto: Contos Dramatizados

Serie: 1º ano

Descrever: por que escolheu esse projeto?
 
Observando que na atualidade a leitura é muitas vezes relegada a um segundo plano em virtude do crescente predomínio da imagem. No entanto, é preciso entrar em contato com o que há de mais importante em nossa literatura, resgatando e estimulando o contato com o texto, mantendo também o encontro com nossas origens sociais. A leitura de relevantes autores nacionais permite compreender melhor o mundo em que vivemos e como nela atuamos para que sejamos capazes de agir no sentido de transformá-la.

Como foi desenvolvido?

Ø  Leitura compartilhada com os alunos de diferentes contos;
Ø  Conhecer vida e obra do autor;        
Ø  Trabalhar com estudos individuais e coletivos dos dados contidos nos livros;
Ø  Executar releituras trabalhando a oralidade com expressões corporais como forma de tornar mais concreta a aprendizagem.
Ø  Dramatizar o conto através de filmagens.
Ø  Transformar as apresentações do Power Point em vídeos, usando o Windows Movie Maker e publica-los no You Tube.
        

Quais conceitos curriculares os alunos utilizaram?

Debates, leitura crítica e comparativa de jornais, dramatizações, visitas a biblioteca, atividades para trabalhar o livro em sala, desenvolvendo no aluno a capacidade de pensar e crescer.


Quais recursos tecnológicos foram utilizados?
DVD, câmera. DATASHOW, celular, utilização do YOU TUBE para postagem e comentários.




Cite os principais pontos positivos dessa experiência e os pontos que suscitaram preocupações ou dúvidas.



Cada grupo se reuniu e seus integrantes decidiram como seria feita a dramatização. Alguns optaram por apresentar toda a história, outros apenas a parte de que mais gostaram. Palavras desconhecidas foram surgindo, principalmente quando se tratava de autores mais clássicos. Oportunidade que foi aproveitada para a consulta ao dicionário.

Caminhos da vida...



CAMINHOS DA VIDA



Quando cortas a flor para ti,
começa a perdê-la
Porque murchará em tuas mãos
e não se fará semente.

Quando aprisionas o pássaro
para ti, começas a perdê-lo 
Porque ele não mais cantará
no bosque para ti.

Quando guardas teu dinheiro
começas a perdê-lo
Porque o dinheiro não vale por si,
mas pelo que se pode fazer com ele.

Quando não arriscas tua liberdade para tê-la,
começas a perdê-la,
Porque a liberdade que tens se comprova
quando te atiras optando e decidindo.

Quando não deixas partir o teu filho
para a vida, começa a perdê-lo,
Porque nunca o verás voltar livre e maduro. 

Não existe preço para a Liberdade, 
mas uma recompensa para quem a 
utiliza com desprendimento de alma 
Quem Ama liberta com a certeza
da volta espontânea ao aconchego! 

Aprende no caminho da vida 
a paradoxal lição da experiência: 
Sempre ganhas o que deixas 
e perdes o que reténs.
 
Desejo-te todos os dias rico em: 
serenidade, harmonia e compreensão
para libertar-te de sentimentos de 
posse e que o amor seja o teu grande
diferencial de vida...
 E viva sempre com alegria no coração!

terça-feira, 4 de junho de 2013

A flor da honestidade...

O Príncipe Chinês...
                                                                                            Autor: Desconhecido

   Conta-se que, por volta do ano 250 a.C., na China antiga, um príncipe estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. Então, anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria à elas um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Mas, ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração. E disse-lhe: - Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire essa ideia da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
   E a filha respondeu: - Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é a minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, e isso já me torna feliz. Chegou, então, a grande data. À noite, a jovem dirige-se ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas joias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio: - Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China. A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos, etc. O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura da sua semente, pois sabia que, se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas, cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou sua mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
   Na hora marcada, lá estava ela, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada qual, porém, com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado, indicando a pobre e bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente, o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz: a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
- - - - - -
Se, para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca. Você será sempre um vencedor.
Reflita sobre isso!- - - - - -Que o teu falar seja sempre: Sim, sim; não, não.O que exceder a isso provém do diabo.Mateus 5:37