terça-feira, 30 de julho de 2013

Texto da semana... Viva como as flores.





Adquire sabedoria, adquire inteligência, e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca. Provérbios 4:5

 Em um antigo mosteiro budista, um jovem monge questiona o mestre: Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes, muitas são indiferentes. Sinto ódio das mentirosas e sofro com as que caluniam. Pois viva como as flores, orientou o mestre. E como é viver como as flores? - Perguntou o discípulo. Repare nas flores, falou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem, do adubo malcheiroso, tudo que lhes é útil e saudável... mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo inquietar-se com as próprias imperfeições, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o perturbem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores. Numa simples orientação, sem dúvida, uma grande e nobre lição de bem-viver. Mas, para viver como as flores, é preciso, ainda, observar outras características que elas nos oferecem como exemplo. Importante notar que nem todas as flores têm facilidades, mas todas têm algo em comum: florescem onde foram plantadas. Seja em terreno hostil, em meio a pedregulhos ou em jardins tecnicamente bem cuidados, as flores surgem para perfumar e embelezar a vida. Existem as flores heroínas, que precisam lutar com valentia por um lugar ao sol. São aquelas que surgem em minúsculas frinchas, abertas em calçadas ou muros de concreto. Precisam encontrar, com firmeza e determinação, um espaço para brotar, crescer e florescer. Há flores, cujas sementes ficam sob o solo escaldante do deserto por muitos anos, esperando que um dia as gotas da chuva tornem possível emergir... E, então, surgem, por poucos dias, só para espalhar seu perfume e lançar ao solo novas sementes, que germinarão e florescerão ao seu tempo. Em campos cobertos de neve, há flores esperando que o sol da primavera derreta o gelo para despertar de sua letargia e colorir a paisagem, em exuberância de cores e perfumes. Ah! Como as flores sabem executar com maestria a missão que o Criador lhes confia! Existem, ainda, flores resignadas, que se imolam na tentativa de tornar menos tristes as cerimônias fúnebres dos seres humanos... enfeitando coroas sem vida. Viver como as flores, portanto, é muito mais do que saber retirar vida, beleza e perfume, do estrume... É mais do que florescer em desertos áridos e em terrenos inóspitos... É mais do que buscar um lugar ao sol, estando numa cova escura sob o concreto espesso... É mais do que suportar a poda e responder com mais vida e mais exuberância... Viver como as flores é entender e executar a missão que cabe a você, a mais bela e valorosa criatura de Deus, para quem todas as flores foram criadas... 

As flores são uma das mais belas e delicadas formas de expressão do Divino Artista da natureza. Parece mesmo que o Criador as projetou e as colocou no mundo para nos falar da grandeza do Seu amor por nós, e também como lições silenciosas a nos mostrar como florescer e frutificar, apesar de todos os obstáculos da caminhada...

 Reflita sobre isso!

 Ótima Semana.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ser Feliz ou ter Razão




Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderia ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistisse no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber: Se você tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite! Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais frequência:
Isso vale para qualquer área de nossas vidas. Se você saiu de casa para se divertir, divirta-se. Se estiver no trabalho para fazer o seu melhor, faça-o, se viajou para relaxar, então relaxe. Não deixe que situações inesperadas lhe causem sentimentos ou emoções que o afastem de seus objetivos. Nós gastamos muita energia para demonstrarmos que temos razão, quando deveríamos usá-la para conquistar aquilo que realmente desejamos. Afinal, o que você prefere: Ser feliz ou ter razão?

Antes de apenas reagir às situações, faça a você mesmo duas simples perguntas: Qual é o meu objetivo? Esta atitude que estou prestes a tomar me coloca mais perto ou me afasta dos meus objetivos

“Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam”. 





segunda-feira, 22 de julho de 2013

Pequena flor (Cecília Meireles)

Como pequena flor que recebeu uma chuva enorme e se esforça por sustentar o oscilante.
 Cristal das gotas na seda frágil, e preservar o perfume que aí dorme.
 E vê passarem as leves borboletas livremente, e ouve cantarem os pássaros acordados sem angústia, e o sol claro do dia às claras estátuas beijando sente.
E espera que se desprenda o excessivo, úmido orvalho pousado, trêmulo, e sabe que talvez o vento a libertasse, porém a desprenderia do galho, e nesse temor e esperança aguarda o mistério transido  assim repleto de acasos e todo coberto de lágrimas

há um coração nas lânguidas tardes que envolvem a vida.



Chuva (Cecília Meireles)

A chuva chove mansamente ... como um sono Que tranquilize, pacifique, resserene.
A chuva chove mansamente ... Que abandono!
 A chuva é a música de um poema de Verlaine ...
 E vem-me o sonho de uma véspera solene, em certo paço, já sem data e já sem dono ... Véspera triste como a noite, que envenene A alma, evocando coisas líricas de outono ... Num velho paço, muito longe, em terra estranha, Com muita névoa pelos ombros da montanha .
 Passo de imensos corredores espectrais, onde murmurem velhos órgãos árias mortas, Enquanto o vento, estrepitando pelas portas, Revira in-fólios, cancioneiros e missais ...



Texto da semana.



PAI COMEÇA O COMEÇO!

Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - “pai, começa o começo!”. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
        Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes. Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis.
        Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava à certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.
 Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus: Pai começa o começo! Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso:


“Pai, começa o começo!”.


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Texto da semana...


Ouve Senhor, a justiça; atende ao meu clamor; dá ouvidos à minha oração, que não é feita com lábios enganosos. Salmos 17:1
O que é Prece? 

Autor: Yvonne Pereira  - “Livro: O Cavaleiro de Numiers – pag. 175”

- É uma irradiação protetora que nasce do coração amoroso, sobe até Deus em súplicas veementes e desce em benefícios até ao ser por quem se pede, ou a quem se deseja proteger.
- É um frêmito de amor sublime que se expande, toca o infinito, transfunde-se em bênçãos, ornamenta-se de virtude celestes e derrama-se em eflúvios sobre aquele que sofre.
- A prece é o amor que beija o sofrimento e o consola, é a caridade que envolve o infortúnio e anima o sofredor, retemperando lhe as energias.

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Reflita sobre isso!

Ótima Semana.




quarta-feira, 10 de julho de 2013

Música é a poesia da alma.

“Prefiro a música, porque ela ouve o meu silêncio e ainda o traduz, sem que eu precise me explicar”.





domingo, 7 de julho de 2013

Texto da semana (O Elefante e a estaca)


Se, pois, Jesus vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:36  


O Elefante e a estaca

Autor:  Desconhecido

Certa vez dois homens encontraram um circo enorme, no qual havia grande variedade de animais. Dentre tudo o que viram, o que mais lhes chamou a atenção foi um elefante enorme, amarrado a uma minúscula estaca enterrada ao chão. Por que é que o animal se sujeitava àquela prisão tão frágil? perguntaram-se os dois. Pelo tamanho do elefante, quase não seria preciso esforço algum para arrancar do chão aquele pedaço de pau e sair livre para onde bem entendesse.
Impressionados com a curiosidade do fato, procuraram alguém que lhes pudesse dar explicação para aquilo. E, encontrando o domador do circo, perguntaram-lhe:
   - Por que esse elefante não foge, levando consigo a estaca?
Ao que o domador respondeu:
   - Por que ele não sabe que pode fazê-lo! Como foi preso àquela estaca desde pequeno, acostumou-se a pensar que não consegue arrancá-la do chão. Ele cresceu e desistiu de tentar soltar-se, por isso se sujeita a ficar preso quando poderia facilmente ir embora dali.
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Assim como o elefante, muitos aceitam estacas em suas vidas, quando o próprio Deus providenciou para que sejamos totalmente libertos das cadeias e das amarras que nos prendem.
Quanto mais caminhamos em unidade com o Seu filho Jesus, tanto mais Ele nos capacita a vivermos livre de tudo aquilo que sempre nos prendeu.

Reflita sobre isso!
Ótima Semana.